É um novo vírus capaz de causar sintomas respiratórios, mais frequentemente semelhantes a um resfriado comum e, algumas vezes, podem apresentar quadro mais grave, como uma pneumonia.
Quais são os sinais e sintomas mais frequentes?
• Febre
• Tosse
• Falta de ar
• Dor muscular
• Confusão mental
• Cefaléia
• Dor de garganta
• Coriza
Obs: Em casos mais graves, a doença pode evoluir para pneumonia e síndrome respiratória aguda.
Quem deve ser considerado caso suspeito?
Como a transmissão ocorre?
• Por meio de gotículas de saliva, tosse e espirro;
• Contato pessoal, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos e superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos;
• Por meio de aerossol (partículas muito pequenas) que podem ser geradas durante procedimentos (aspiração de vias aéreas, nebulização, etc).
Período de incubação:
As estimativas mostram de 1 a 14 dias, com médias entre 5 a 6 dias.
Período de transmissibilidade:
Em média 7 dias após o início dos sintomas.
A doença costuma ser grave?
Não. Em torno de 85% dos casos a doença tem uma apresentação leve (como uma gripe comum), não sendo necessária a hospitalização.
Em grupos de risco (idosos, em especial acima de 80 anos e com comorbidades) a doença pode ter uma apresentação mais grave, sendo este o grupo que merece mais atenção.
Qual é o tratamento?
Não existe um medicamento específico. O tratamento recomendado é o suporte para aliviar os sintomas da doença. É indicado repouso e consumo de bastante líquidos (água, chás, sucos, etc).
QUAIS SÃO AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO?
População geral
Higienizar as mãos com água e sabonete ou solução alcoólica a 70%, respeitando os 05 momentos de higienização:
1. Antes de contato com a pessoa;
2. Antes da realização de procedimentos;
3. Após risco de exposição a fluidos biológicos (fezes, urina, saliva);
4. Após contato com a pessoa;
5. Após contato com áreas próximas à pessoa, mesmo que não tenha tocado a pessoa, cuidando direta ou indiretamente da pessoa.
QUANDO? Seus 5 momentos para a higienização das mãos
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Restringir vistas de pessoas com febre e/ou sintomas respiratórios;
• Cobrir a boca e nariz ao espirrar, com lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocadas com frequência;
• Sempre que possível manter os ambientes bem ventilados, mantendo janelas abertas;
• Estar em dia com as vacinas de gripe e pneumonia, para pacientes, profissionais de saúde e pessoas que coabitam no mesmo domicílio;
• Restringir o compartilhamento de utensílios como copos, xícaras e garrafas de água, etc.
Profissionais da saúde
Além das medidas mencionadas para população em geral o profissional de saúde deve:
• Usar Equipamentos de Proteção Individual (luvas de procedimentos, aventais descartáveis e máscaras cirúrgicas/N95) durante atendimentos de casos suspeitos e/ou confirmados.
• Comunicar exposição a casos suspeitos assim, como viagens internacionais e a regiões com transmissão local.
O uso da máscara N95 está recomendado durante a realização de procedimentos geradores de aerossol (partículas muito pequenas), que podem ser geradas durante procedimentos (aspiração de vias aéreas, nebulização, etc).
O que a CaptaMed tem realizado para proporcionar mais segurança para os profissionais e pacientes?
No dia 12/03/2020, foi divulgado o Plano de Contingência para atendimento de casos suspeitos e confirmados de COVID-19. Desde então, durante o agendamento das visitas domiciliares está sendo investigado se o paciente e/ou familiar se enquadram em casos suspeitos de COVID-19.
A medida tem como objetivo a identificação precoce para a adoção imediata das precauções necessárias, visando a segurança dos pacientes em atendimento e dos profissionais envolvidos na assistência.Há atualização diária das orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde e adequação do plano conforme necessidade.
Quem deve usar EPI (equipamento de proteção individual)?
Os equipamentos de proteção individual (EPIs), tem como função proteger o indivíduo que os utiliza, sendo assim, o profissional de saúde que realizar atendimento de casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 está indicado a Precauções de Contato e Gotículas, ou seja, o uso de máscara cirúrgica, avental de manga longa e os óculos de proteção.
Usar máscaras quando não indicado pode gerar desabastecimento, custos desnecessários e criar uma falsa sensação de segurança, que pode levar a negligenciar outras medidas, como práticas de higiene das mãos.